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O desenvolvimento de uma vacina segue altos padrões de exigência e qualidade em todas as suas fases, o que inclui a pesquisa inicial, os testes em animais e humanos sob rigoroso protocolo de procedimentos éticos, até o processo de avaliação de resultados pelas agências reguladoras governamentais.
No Brasil, o órgão responsável pela avaliação dos resultados de segurança e eficácia de uma vacina e seu registro é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Anvisa, por meio da Resolução (RDC) n. 55, de 16 de dezembro de 2010, estabelece os requisitos mínimos para o registro de produtos biológicos, entre eles as vacinas. As fases de desenvolvimento exigidas por essa RDC são semelhantes às exigidas pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC). São elas:
Essas fases são conduzidas pelo laboratório fabricante e os resultados, quando demonstradas a eficácia e segurança da vacina, passam a integrar um dossiê que é encaminhado para a apreciação da Anvisa.
Esse acompanhamento também é realizado pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós-vacinação (EAPV) do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O objetivo é quantificar e qualificar os eventos adversos para não haver dúvidas de que os riscos de complicações graves causadas pelas vacinas são nulos ou muito menores que os oferecidos pelas doenças contra as quais elas oferecem proteção.
Como existem sistemas de vigilância em diversos países, surgiu a necessidade de se estabelecer protocolos e definições uniformizadas, que permitam a comparação dos eventos adversos e outras informações a eles relacionadas. Para suprir esta necessidade, especialistas em segurança de vacinas organizaram o grupo Brighton Collaboration, que atualmente conta com a participação de mais de 3.100 pessoas de 124 países e já concluiu o processo de uniformização da definição de casos de 23 EAPV.
Todo esse cuidado é para garantir que o melhor produto seja disponibilizado à população, possibilitando, assim, a prevenção, o controle e até mesmo a erradicação de doenças, caso das vacinas contra varíola e poliomielite.
Existe uma grande preocupação com a conservação das vacinas porque elas são produtos sensíveis a variações de temperatura, isto quer dizer que se não conservadas entre +2°C e +8°C podem perder sua eficácia. Esse processo deve ser mantido da fabricação até a aplicação, e recebe o nome de cadeia de frio.
Na cadeia de frio é fundamental que cada elo faça sua parte. O laboratório, as centrais de armazenamento, as salas de vacinas e todos os outros participantes dessa rede devem realizar o armazenamento e transporte corretamente, de forma que as vacinas nunca sejam expostas a temperaturas fora da faixa estabelecida.
Estudo publicado em 2007 na renomada revista científica Vaccine provou que a falha na cadeia de frio mais recorrente e importante é a exposição das vacinas a temperaturas abaixo de +2ºC, principalmente ao congelamento. O estudo identificou os erros que mais frequentemente causam essas falhas e prejudicam a eficácia das vacinas, são eles:
Entendendo essa fragilidade da cadeia de frio, o Ministério da Saúde (MS), por meio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), publicou em 2013 uma versão do Manual de Rede de Frio. Além deste, também são usados os manuais da Austrália, Inglaterra, Nova Zelândia e do CDC, com o objetivo de fortalecer as boas práticas em imunizações.
Os cuidados mais importantes com a cadeia de frio são:
Trata-se do conjunto de diretrizes que devem ser adotadas com o objetivo de garantir a qualidade da vacinação, para que se alcance o máximo de proteção com o menor risco de danos à saúde.
Para que esse objetivo seja atingido, alguns pontos são fundamentais:
Cuidados a serem observados pelo vacinador:
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